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terça-feira, 15 de março de 2011

REAJUSTE NA MATÉRIA PRIMA PROVOCA AUMENTO NO PREÇO DE PNEUS


DE CILLO COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
ASSESSORIA DE IMPRENSA

PNEUS VÃO SOFRER REAJUSTE DE PREÇO POR CONTA
DO AUMENTO NA MATÉRIA PRIMA
ABIDIPA afirma que o reajuste da matéria prima foi superior a 100% nos últimos 12 meses
               A ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos tem mostrado preocupação com o crescente reajuste no valor da matéria prima que serve de base para a fabricação de pneus. Com isso, prevê aumento de preço nos próximos dias. De acordo com a ABIDIPA, o primeiro reajuste, de 10%, deve ser aplicado em Abril. O outro, em Junho, deverá atingir cerca de 6%.
              “Toda a cadeia produtiva deverá ser afetada com o reajuste, pois o aumento no valor dos fretes, por exemplo, deverá ser repassado ao consumidor”, explica o presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos.  De acordo com ele, há risco ainda, do mercado brasileiro sofrer com o desabastecimento do produto, nos próximos meses. “O aquecimento do mercado internacional é outro fator que pesa nesse desequilíbrio”, garantiu.
               A borracha e o petróleo são matérias primas básicas para a fabricação dos pneus. De um ano para cá, o preço da tonelada dessa matéria prima, no mercado internacional, subiu de U$ 2.500,00/tonelada para U$ 5.400,00/tonelada. O aumento foi superior a 100%. “Na crise cambial a matéria prima chegou a custar cerca de U$ 1.000,00 e agora convivemos com um aumento que força o repasse”, lembra o presidente.
              O reajuste no preço deve atingir os pneus importados e também aqueles que são produzidos no país. “Para fabricantes ou importadores, a matéria prima vem de fora, portanto todos foram atingidos pela elevação nos preços”, reforça Siqueira Campos.
FALTAM PNEUS PARA CARRETAS E CAMINHÕES NOVOS
                O aquecimento no mercado da Europa e dos Estados Unidos e o reajuste no preço da matéria prima, cotada em dólares, já refletem no mercado nacional.  As montadoras do seguimento de pesados – carretas e caminhões –registram falta de pneus para suprir a demanda há cerca de um ano. “Atualmente, alguns desses veículos tem saído das fábricas e chegado às concessionárias sem pneus”, informa Siqueira Campos.

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