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sábado, 28 de abril de 2012

OPERAÇÃO "MARÉ VERMELHA" CAUSA PREJUÍZOS PARA IMPORTADORES DE PNEUS


IMPORTADORES DE PNEUS LAMENTAM

OPERAÇÃO “MARÉ VERMELHA” DA RECEITA FEDERAL

PORTO DE SANTOS TEM CASO EMBLEMÁTICO

Morosidade na liberação de contêineres tem causado prejuízos, diz Associação.

Nesta semana o presidente da ABIDIP – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus, Rinaldo Siqueira Campos, encaminhou para o Ministério da Fazenda e para a Receita Federal, um dossiê com o cruzamento de dados de mais de 70 importadores de pneus. A esperança é que esse material possa oferecer subsídios para que os órgãos competentes direcionem suas ações diretamente no subfaturamento no processo de entrada de pneus no país, grande problema enfrentado pelo setor, que atinge cerca de 70% dos produtos importados para o Brasil. “Queremos ajudar a Receita Federal, sobretudo porque a Operação “Maré Vermelha”, iniciada há cerca de um mês, tem sido observada como ineficaz e prejudicial dentro do objetivo proposto. Com o documento entregue às autoridades é possível comparar dados e verificar onde estão as irregularidades: preços diferentes para os mesmos produtos” garante Siqueira Campos.

De acordo com a entidade que representa cerca de 40 importadores de todo o país, a operação “Maré Vermelha”, nos portos e aeroportos brasileiros, tem bloqueado também contêineres de importadores que agem dentro da legalidade. Para piorar a situação, a liberação desses contêineres têm se dado de maneira lenta e prejudicial. “Não estão querendo fiscalizar, mas sim penalizar os importadores”, diz Siqueira Campos.  Pelas informações do empresário, um dos importadores está com 10 contêineres retidos e a promessa de liberação é de apenas um contêiner/dia. “É preciso mais agilidade. Temos nosso problema de logística, nossos custos. Temos despesas com a carga parada no porto. Parece que estão fazendo “operação padrão”. Não reclamamos da fiscalização, mas da maneira como ela está acontecendo. Quem estiver irregular que pague as multas. Mas temos nossos compromissos”, reclama Siqueira Campos.

“Não estão indo na raiz do problema que é o subfaturamento”, aponta Siqueira Campos. Segundo ele, todos os portos e aeroportos do país estão enfrentando o mesmo problema o que, claro, atinge importadores do Brasil inteiro. Números atualizados dão conta que o Brasil importa cerca de 28 milhões de pneus/ano e que as práticas de subfaturamento e outras irregularidades, representem um prejuízo aos cofres públicos de aproximadamente R$ 600 milhões/ano.

 


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