ABIDIPA REÚNE NOVOS PARCEIROS EM SÃO PAULO
E PREVÊ ELEIÇÕES PRÓXIMAS
O presidente da ABIDIPA - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, Rinaldo Siqueira Campos, comandou encontro de associados, importadores de pneus, nesta quarta-feira, em São Paulo, aproveitando a FENATRAN – Feira Nacional de Transportes que está acontecendo esta semana na capital paulista e trouxe para a cidade as principais empresas do setor. No encontro, participaram diversos importadores que têm interesse em associar-se à ABIDIPA. O que significa que a entidade tem cumprido seu papel que é o de lutar pelos interesses da categoria.
Durante a reunião que durou cerca de 3 horas, diversos assuntos foram tratados, entre eles: o aumento na alíquota do ICMS que vai representar impacto no preço dos pneus, para o consumidor final, a partir de Dezembro. A entidade acredita que pode até entrar com medida judicial para barrar este aumento de imposto. Os importadores também iniciaram entendimentos para que seja eleita uma nova diretoria para a associação. Todos os assuntos deverão ser retomados no próximo encontro marcado para o dia 24 de Novembro, também na capital paulista.
Acreditamos que a comunicação unifica objetivos, encurta distâncias, estabelece cumplicidade. Assim, seja na comunicação com o público interno ou externo, procuramos ajudar na soma desses esforços.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
PNEUS VÃO SUBIR EM DEZEMBRO POR CONTA ELEVAÇÃO DE ICMS
ABIDIPA PROTESTA CONTRA AUMENTO DE ICMS NA VENDA DE PNEUS
CONSUMIDOR VAI SENTIR IMPACTO A PARTIR DE DEZEMBRO
A ABIDIPA - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos projeta que o pneu, no Brasil, tenha reajuste médio de 5,5% ainda esse ano. O motivo do aumento não está vinculado à matéria prima, mas o reajuste do ICMS sob o produto, seja ele nacional ou importado. Por determinação do Governo, o ICMS de pneus de carga e de passeio vai ficar mais caro a partir de Dezembro. “Quando toda a sociedade clama pela redução de impostos, o CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, vinculado ao Ministério da Fazenda, pega a contramão da história”, lamenta Rinaldo Siqueira Campos, presidente da ABIDIPA.
O governo exige que fabricantes e importadores retenham o ICMS dos lojistas, no momento da comercialização dos pneus. O imposto é calculado sob uma “margem fictícia” estabelecida pelo próprio governo. Durante os últimos 26 anos, a tal margem para os pneus de carros de passeio era de 42%. Agora, o recolhimento será sob 52%. “Já era um absurdo imaginar que um lojista comprava um pneu por R$ 100,00, por exemplo, e vendia esse pneu por R$ 142,00. Agora, o percentual retido é ainda mais esdrúxulo. Nenhum ramo de atividade trabalha com essa margem de lucro imaginada pelo governo”, critica Siqueira Campos. Os pneus de carga terão o percentual de retenção alterado de 32% para quase 40%.
A alteração do convênio de ICMS 85/93 dispõe sobre substituição tributária nas operações com pneumáticos, câmaras de ar e protetores e foi publicada no Diário Oficial da União no dia 05 deste mês. Os lojistas ficam sem alternativa, pois têm o ICMS recolhido por antecipação, antes que possam vender o pneu. Os fabricantes e importadores também não. São obrigados a reter o imposto e repassar integralmente para os cofres públicos. “O Governo acha mais seguro e mais cômodo ter esses créditos via fabricantes e importadores. Mas no final das contas, é o consumidor quem vai pagar essa conta. Mais uma vez, freiam a possibilidade de crescimento do país”, lamenta Siqueira Campos.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
ABIDIPA É CONTRA AUMENTO DE IPI DE CARROS IMPORTADOS
ABIDIPA AVALIA DECISÃO DO GOVERNO DE AUMENTAR IPI DE CARROS IMPORTADOS
“DIMINUIR O ‘CUSTO BRASIL’ DEVERIA SER A META” APONTAM OS IMPORTADORES
Para o presidente da ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, Rinaldo Siqueira Campos, reduzir o “custo - Brasil” seria medida mais eficaz do que aumentar o IPI dos carros que são fabricados fora do MERCOSUL e vendidos no Brasil. De acordo com ele, esse tipo de medida protecionista oferece uma visão míope da realidade do país. “São medidas que agem como âncoras não permitindo o Brasil posicionar-se em busca de um futuro promissor, em busca do seu próprio desenvolvimento”, avalia. De acordo com ele ao invés disso, o governo deveria preocupar-se com a reforma tributária, almejada há tempo pelo setor produtivo do país, o que nos fazem incapazes de competir em igualdade de condições com os produtos fabricados no exterior.
Siqueira Campos também lembra outros fatores que inviabilizam a concorrência do produto nacional com relação aos importados. A nossa logística de transporte, por exemplo, ainda guarda resquícios do século passado. “Não privilegiamos o transporte através de ferrovias e não usamos um sistema de hidrovias. Ainda apostamos, apenas, no transporte terrestre que isola metade da área territorial do país”, acusa, lembrando que a região norte do Brasil ainda carece de desenvolvimento por conta dessa estratégia equivocada.
O presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos, lembra ainda que a medida protecionista aos fabricantes nacionais de veículos carece, no mínimo, de uma análise mais profunda. “A rigor, nem as montadoras estabelecidas em nosso país podem ser consideradas empresas nacionais. São todas oriundas do mercado externo e que se instalaram aqui”, alerta. “Nossa capacidade de competitividade é menosprezada a todo instante”, provoca.
Siqueira Campos sugere que o Brasil deixe de culpar “os outros” e resolva seus problemas para que a indústria nacional consiga crescer e competir em igualdade de condições com as empresas de fora. “Só conseguiremos quando for possível diminuir nosso custo de produção e a burocracia em todas as esferas produtivas”, ensina. “Como é que o produto estrangeiro, mesmo com os custos de importação, frete, transporte, ainda consegue chegar com melhor qualidade e, muitas vezes, mais barato que os produtos fabricados no país?” pergunta. “Será que o brasileiro não está sendo lesado?”, conclui.
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