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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

IMPORTADOR PEDE AÇÃO CONTRA PNEU SBUFATURADO

Importador pede ação contra pneu subfaturado


Valor Econômico - 21/12/2011
Importadores cobraram ontem medidas do governo para coibir a entrada de pneus trazidos do exterior com preços subfaturados. Eles alegam que as fraudes geram prejuízo de até R$ 500 milhões ao governo em sonegação de impostos, e podem afastar do mercado quem importa sem subfaturamento.
"Nos últimos três anos, esse problema aumentou. Já fizemos 36 ofícios à Receita, à Polícia Federal, ao Ministério do Desenvolvimento e Ministério Público, mas nenhuma medida foi tomada", queixa-se o presidente da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos (Abidipa), Rinaldo Siqueira Campos, que representa 24 empresas do setor.
Munido de registros oficiais no sistema informatizado de operações do comércio exterior, Campos mostra que o mesmo tipo de pneu foi importado a valores tão discrepantes como a US$ 80 e a US$ 27. Com o subfaturamento, os tributos que incidem sobre esse produto - Imposto de Importação, IPI, PIS/Cofins e ICMS - acabam pesando menos.
De acordo com a Abidipa, o Brasil importa anualmente cerca de US$ 550 milhões em pneus, o equivalente a 25 milhões de unidades. Pouco menos da metade é comprada por montadoras de automóveis e por fabricantes instalados no país, para complementar a produção nacional.
Cerca de 15 milhões de unidades são vendidas no mercado brasileiro pelos chamados importadores independentes. A estimativa da Abidipa, no entanto, é que as importações subfaturadas já representem 70% disso.
Campos propõe a adoção de valores de referência para as importações, combinando peso e aro dos pneus. Segundo ele, se nenhuma ação for tomada pelo governo, os importadores que não praticam fraudes podem deixar seus negócios e o mercado corre o risco de ser inundado por pneus subfaturados. A Abidipa convidou representantes da Receita, da PF e do Ministério do Desenvolvimento para uma reunião ontem, em Brasília, mas nenhum deles compareceu.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A B I D I P. OTIMISMO DOS IMPORTADORES DE PNEUS MARCA ÚLTIMO ENCONTRO DE 2011

OTIMISMO DOS IMPORTADORES DE PNEUS MARCA ÚLTIMO ENCONTRO DE 2011
REUNIÃO DA ABIDIP TEVE PRESENÇA TAMBÉM DE FABRICANTES DE PNEUS



Na última reunião oficial da temporada, representantes da ABIDIP – Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Pneus mostraram otimismo quanto ao futuro. O encontro, nesta quinta-feira, 24, em São Paulo, teve além dos importadores, representantes de duas fabricantes asiáticas de pneus: as sul-coreanas HANKOOK e NEXEN TIRE. As duas companhias prometem somar esforços com a associação na luta pelas reinvidicações da categoria.
“Essa parceria dá ainda mais credibilidade à ABIDIP e força para levarmos adiante nossa bandeira”, brava o presidente da entidade, Rinaldo Siqueira Campos. A ABIDIP quer contribuir com o Governo no sentido de combater as irregularidades que ainda são praticadas por varias empresas que operam nesse setor. “Existem os importadores irregulares e esses precisam se enquadrar dentro das exigências do Governo. Somos favoráveis a isso. E com empresas sérias ao nosso lado, aumentam as chances”, calcula Siqueira Campos.
Os importadores irregulares, que subfaturam seus produtos e de alguma forma burlam as leis, têm representado prejuízo para os cofres públicos, e também para as fábricas de pneus nacionais e importadores que agem dentro das normas. “Na medida em que esses fabricantes asiáticos  se juntam a nós, ficamos ainda mais fortes para bradar contra os irregulares”, comemora o empresário.
Na reunião definiu-se o novo nome da associação. Passou de ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos para ABIDIP – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus. “Quando surgiu a idéia da associação, tínhamos a pretensão de ser mais abrangente. Mas percebemos, com o tempo, que temos necessidades ímpares e, portanto, deveríamos nos concentrar nisso”, considera.
Presidente da ABIDIP Rinaldo Siqueira Campos (centro) comanda reunião.

A B I D I P - ASSOCIAÇÃO QUE REPRESENTA IMPORTADORES DE PNEUS MUDA DE NOME



Nesta quinta-feira, 24, em São Paulo, importadores de pneus definiram, entre diversos assuntos que foram tratados, a mudança na sigla e nome da associação que representa a categoria. A ABIDIPA - Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos passará, à partir de agora, a chamar-se ABIDIP - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus. "Ao longo do tempo, percebemos a necessidade de forcamos nas necessidades e anseios dos importadores de pneus, razão pela qual não caberia mais carregar uma representatividade tão abrangente", explica o presidente Rinaldo Siqueira Campos.
Também ficou acertada nova eleição da ABIDIP marcada para o mês de Fevereiro. A maioria opta pela continuidade dos trabalhos comandados por Siqueira Campos, mas a questão ainda não está definida.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ABIDIPA REÚNE NOVOS PARCEIROS E PREVÊ ELEIÇÕES

 ABIDIPA REÚNE NOVOS PARCEIROS EM SÃO PAULO
E PREVÊ ELEIÇÕES PRÓXIMAS


O presidente da ABIDIPA - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, Rinaldo Siqueira Campos, comandou encontro de associados, importadores de pneus, nesta quarta-feira, em São Paulo, aproveitando a FENATRAN – Feira Nacional de Transportes que está acontecendo esta semana na capital paulista e trouxe para a cidade as principais empresas do setor. No encontro, participaram diversos importadores que têm interesse em associar-se à ABIDIPA. O que significa que a entidade tem cumprido seu papel que é o de lutar pelos interesses da categoria.
Durante a reunião que durou cerca de 3 horas, diversos assuntos foram tratados, entre eles: o aumento na alíquota do ICMS que vai representar impacto no preço dos pneus, para o consumidor final, a partir de Dezembro. A entidade acredita que pode até entrar com medida judicial para barrar este aumento de imposto. Os importadores também iniciaram entendimentos para que seja eleita uma nova diretoria para a associação. Todos os assuntos deverão ser retomados no próximo encontro marcado para o dia 24 de Novembro, também na capital paulista.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PNEUS VÃO SUBIR EM DEZEMBRO POR CONTA ELEVAÇÃO DE ICMS

ABIDIPA PROTESTA CONTRA AUMENTO DE ICMS NA VENDA DE PNEUS
CONSUMIDOR VAI SENTIR IMPACTO A PARTIR DE DEZEMBRO



A ABIDIPA - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos projeta que o pneu, no Brasil, tenha reajuste médio de 5,5% ainda esse ano. O motivo do aumento não está vinculado à matéria prima, mas o reajuste do ICMS sob o produto, seja ele nacional ou importado. Por determinação do Governo, o ICMS de pneus de carga e de passeio vai ficar mais caro a partir de Dezembro. “Quando toda a sociedade clama pela redução de impostos, o CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, vinculado ao Ministério da Fazenda, pega a contramão da história”, lamenta Rinaldo Siqueira Campos, presidente da ABIDIPA.

O governo exige que fabricantes e importadores retenham o ICMS dos lojistas, no momento da comercialização dos pneus. O imposto é calculado sob uma “margem fictícia” estabelecida pelo próprio governo. Durante os últimos 26 anos, a tal margem para os pneus de carros de passeio era de 42%. Agora, o recolhimento será sob 52%. “Já era um absurdo imaginar que um lojista comprava um pneu por R$ 100,00, por exemplo, e vendia esse pneu por R$ 142,00. Agora, o percentual retido é ainda mais esdrúxulo. Nenhum ramo de atividade trabalha com essa margem de lucro imaginada pelo governo”, critica Siqueira Campos. Os pneus de carga terão o percentual de retenção alterado de 32% para quase 40%. 

 A alteração do convênio de ICMS 85/93 dispõe sobre substituição tributária nas operações com pneumáticos, câmaras de ar e protetores e foi publicada no Diário Oficial da União no dia 05 deste mês. Os lojistas ficam sem alternativa, pois têm o ICMS recolhido por antecipação, antes que possam vender o pneu. Os fabricantes e importadores também não. São obrigados a reter o imposto e repassar integralmente para os cofres públicos. “O Governo acha mais seguro e mais cômodo ter esses créditos via fabricantes e importadores. Mas no final das contas, é o consumidor quem vai pagar essa conta. Mais uma vez, freiam a possibilidade de crescimento do país”, lamenta Siqueira Campos.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

ABIDIPA É CONTRA AUMENTO DE IPI DE CARROS IMPORTADOS

ABIDIPA AVALIA DECISÃO DO GOVERNO DE AUMENTAR IPI DE CARROS IMPORTADOS
 “DIMINUIR O ‘CUSTO BRASIL’ DEVERIA SER A META” APONTAM OS IMPORTADORES


Para o presidente da ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, Rinaldo Siqueira Campos, reduzir o “custo - Brasil” seria medida mais eficaz do que aumentar o IPI dos carros que são fabricados fora do MERCOSUL e vendidos no Brasil. De acordo com ele, esse tipo de medida protecionista oferece uma visão míope da realidade do país. “São medidas que agem como âncoras não permitindo o Brasil posicionar-se em busca de um futuro promissor, em busca do seu próprio desenvolvimento”, avalia. De acordo com ele ao invés disso, o governo deveria preocupar-se com a reforma tributária, almejada há tempo pelo setor produtivo do país, o que nos fazem incapazes de competir em igualdade de condições com os produtos fabricados no exterior.

Siqueira Campos também lembra outros fatores que inviabilizam a concorrência do produto nacional com relação aos importados. A nossa logística de transporte, por exemplo, ainda guarda resquícios do século passado. “Não privilegiamos o transporte através de ferrovias e não usamos um sistema de hidrovias. Ainda apostamos, apenas, no transporte terrestre que isola metade da área territorial do país”, acusa, lembrando que a região norte do Brasil ainda carece de desenvolvimento por conta dessa estratégia equivocada.

O presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos, lembra ainda que a medida protecionista aos fabricantes nacionais de veículos carece, no mínimo, de uma análise mais profunda. “A rigor, nem as montadoras estabelecidas em nosso país podem ser consideradas empresas nacionais. São todas oriundas do mercado externo e que se instalaram aqui”, alerta. “Nossa capacidade de competitividade é menosprezada a todo instante”, provoca.

Siqueira Campos sugere que o Brasil deixe de culpar “os outros” e resolva seus problemas para que a indústria nacional consiga crescer e competir em igualdade de condições com as empresas de fora. “Só conseguiremos quando for possível diminuir nosso custo de produção e a burocracia em todas as esferas produtivas”, ensina. “Como é que o produto estrangeiro, mesmo com os custos de importação, frete, transporte, ainda consegue chegar com melhor qualidade e, muitas vezes, mais barato que os produtos fabricados no país?” pergunta. “Será que o brasileiro não está sendo lesado?”, conclui.


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EDITORIAL ABIDIPA - PNEUS IMPORTADOS. O VERDADEIRO EFEITO PARA O MERCADO BRASILEIRO


PNEU ASIÁTICO
OS VERDADEIROS EFEITOS DOS IMPORTADOS PARA O MERCADO BRASILEIRO



Há uma mistura de mito e preconceito quando falamos da influência negativa dos pneus asiáticos para o mercado brasileiro. Se existe algum malefício com o advento dos “chineses” no Brasil, o mesmo já tem sido combatido há algum tempo. É preciso saber que temos denunciado sistematicamente, junto aos órgãos responsáveis do Governo, as empresas que praticam fraude na importação e que declaram valores menores de compra desses produtos, além dos contrabandistas. Esses importadores não são a maioria, mas prejudicam não só as empresas nacionais como os próprios importadores que agem dentro das leis estabelecidas pelo governo brasileiro e a própria arrecadação de impostos para os cofres públicos.
Com relação aos produtos que entram legalmente em território nacional, são várias as razões para acreditar que eles têm contribuído positivamente para o mercado. A entrada dos pneus asiáticos forçou, através da competitividade, melhora na qualidade dos pneus fabricados no país. Quem não se recorda que os pneus nacionais, há algum tempo, mal suportavam o primeiro asfalto ruim que encontravam pela frente?
A melhora da qualidade do produto nacional veio atrelada ao custo mais atraente. Para competir com os importados, a indústria nacional se viu obrigada a demonstrar capacidade de concorrência também pelo preço. Há cinco anos, por exemplo, pneus nacionais para carros populares  custavam R$ 150,00. É o mesmo valor de mercado praticado atualmente.
Existe, também, “falsa impressão” de que os pneus importados tiram emprego no mercado nacional. Se a gente pensar que os pneus que vêm de fora contribuem para o superávit da balança comercial brasileira, veremos que há uma via de mão dupla e os benefícios são equiparáveis. Como importamos pneus, a balança comercial nos abre a possibilidade de exportar minério, soja, e outra infinidade de produtos. Feita a compensação em outros setores da economia.
O pneu asiático não tem custo barato que muitos chegam a acreditar. O que o Brasil precisa para competir de maneira sadia e eficaz com os importados, não é esse olhar discriminatório aos produtos asiáticos. Temos que baixar nossos custos de produção, diminuir a burocracia em todo o processo de produção, assim como reduzir a carga tributária que inviabiliza qualquer tipo de livre competição nesse mercado a cada dia mais globalizado. Temos que produzir competência. É a lei do livre mercado, da oferta e da procura, onde os mais competentes aceleram e chegam na frente.

Rinaldo Siqueira Campos
Presidente da ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos.