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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

IMPORTADOR PEDE AÇÃO CONTRA PNEU SBUFATURADO

Importador pede ação contra pneu subfaturado


Valor Econômico - 21/12/2011
Importadores cobraram ontem medidas do governo para coibir a entrada de pneus trazidos do exterior com preços subfaturados. Eles alegam que as fraudes geram prejuízo de até R$ 500 milhões ao governo em sonegação de impostos, e podem afastar do mercado quem importa sem subfaturamento.
"Nos últimos três anos, esse problema aumentou. Já fizemos 36 ofícios à Receita, à Polícia Federal, ao Ministério do Desenvolvimento e Ministério Público, mas nenhuma medida foi tomada", queixa-se o presidente da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos (Abidipa), Rinaldo Siqueira Campos, que representa 24 empresas do setor.
Munido de registros oficiais no sistema informatizado de operações do comércio exterior, Campos mostra que o mesmo tipo de pneu foi importado a valores tão discrepantes como a US$ 80 e a US$ 27. Com o subfaturamento, os tributos que incidem sobre esse produto - Imposto de Importação, IPI, PIS/Cofins e ICMS - acabam pesando menos.
De acordo com a Abidipa, o Brasil importa anualmente cerca de US$ 550 milhões em pneus, o equivalente a 25 milhões de unidades. Pouco menos da metade é comprada por montadoras de automóveis e por fabricantes instalados no país, para complementar a produção nacional.
Cerca de 15 milhões de unidades são vendidas no mercado brasileiro pelos chamados importadores independentes. A estimativa da Abidipa, no entanto, é que as importações subfaturadas já representem 70% disso.
Campos propõe a adoção de valores de referência para as importações, combinando peso e aro dos pneus. Segundo ele, se nenhuma ação for tomada pelo governo, os importadores que não praticam fraudes podem deixar seus negócios e o mercado corre o risco de ser inundado por pneus subfaturados. A Abidipa convidou representantes da Receita, da PF e do Ministério do Desenvolvimento para uma reunião ontem, em Brasília, mas nenhum deles compareceu.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A B I D I P. OTIMISMO DOS IMPORTADORES DE PNEUS MARCA ÚLTIMO ENCONTRO DE 2011

OTIMISMO DOS IMPORTADORES DE PNEUS MARCA ÚLTIMO ENCONTRO DE 2011
REUNIÃO DA ABIDIP TEVE PRESENÇA TAMBÉM DE FABRICANTES DE PNEUS



Na última reunião oficial da temporada, representantes da ABIDIP – Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Pneus mostraram otimismo quanto ao futuro. O encontro, nesta quinta-feira, 24, em São Paulo, teve além dos importadores, representantes de duas fabricantes asiáticas de pneus: as sul-coreanas HANKOOK e NEXEN TIRE. As duas companhias prometem somar esforços com a associação na luta pelas reinvidicações da categoria.
“Essa parceria dá ainda mais credibilidade à ABIDIP e força para levarmos adiante nossa bandeira”, brava o presidente da entidade, Rinaldo Siqueira Campos. A ABIDIP quer contribuir com o Governo no sentido de combater as irregularidades que ainda são praticadas por varias empresas que operam nesse setor. “Existem os importadores irregulares e esses precisam se enquadrar dentro das exigências do Governo. Somos favoráveis a isso. E com empresas sérias ao nosso lado, aumentam as chances”, calcula Siqueira Campos.
Os importadores irregulares, que subfaturam seus produtos e de alguma forma burlam as leis, têm representado prejuízo para os cofres públicos, e também para as fábricas de pneus nacionais e importadores que agem dentro das normas. “Na medida em que esses fabricantes asiáticos  se juntam a nós, ficamos ainda mais fortes para bradar contra os irregulares”, comemora o empresário.
Na reunião definiu-se o novo nome da associação. Passou de ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos para ABIDIP – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus. “Quando surgiu a idéia da associação, tínhamos a pretensão de ser mais abrangente. Mas percebemos, com o tempo, que temos necessidades ímpares e, portanto, deveríamos nos concentrar nisso”, considera.
Presidente da ABIDIP Rinaldo Siqueira Campos (centro) comanda reunião.

A B I D I P - ASSOCIAÇÃO QUE REPRESENTA IMPORTADORES DE PNEUS MUDA DE NOME



Nesta quinta-feira, 24, em São Paulo, importadores de pneus definiram, entre diversos assuntos que foram tratados, a mudança na sigla e nome da associação que representa a categoria. A ABIDIPA - Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos passará, à partir de agora, a chamar-se ABIDIP - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus. "Ao longo do tempo, percebemos a necessidade de forcamos nas necessidades e anseios dos importadores de pneus, razão pela qual não caberia mais carregar uma representatividade tão abrangente", explica o presidente Rinaldo Siqueira Campos.
Também ficou acertada nova eleição da ABIDIP marcada para o mês de Fevereiro. A maioria opta pela continuidade dos trabalhos comandados por Siqueira Campos, mas a questão ainda não está definida.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ABIDIPA REÚNE NOVOS PARCEIROS E PREVÊ ELEIÇÕES

 ABIDIPA REÚNE NOVOS PARCEIROS EM SÃO PAULO
E PREVÊ ELEIÇÕES PRÓXIMAS


O presidente da ABIDIPA - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, Rinaldo Siqueira Campos, comandou encontro de associados, importadores de pneus, nesta quarta-feira, em São Paulo, aproveitando a FENATRAN – Feira Nacional de Transportes que está acontecendo esta semana na capital paulista e trouxe para a cidade as principais empresas do setor. No encontro, participaram diversos importadores que têm interesse em associar-se à ABIDIPA. O que significa que a entidade tem cumprido seu papel que é o de lutar pelos interesses da categoria.
Durante a reunião que durou cerca de 3 horas, diversos assuntos foram tratados, entre eles: o aumento na alíquota do ICMS que vai representar impacto no preço dos pneus, para o consumidor final, a partir de Dezembro. A entidade acredita que pode até entrar com medida judicial para barrar este aumento de imposto. Os importadores também iniciaram entendimentos para que seja eleita uma nova diretoria para a associação. Todos os assuntos deverão ser retomados no próximo encontro marcado para o dia 24 de Novembro, também na capital paulista.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PNEUS VÃO SUBIR EM DEZEMBRO POR CONTA ELEVAÇÃO DE ICMS

ABIDIPA PROTESTA CONTRA AUMENTO DE ICMS NA VENDA DE PNEUS
CONSUMIDOR VAI SENTIR IMPACTO A PARTIR DE DEZEMBRO



A ABIDIPA - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos projeta que o pneu, no Brasil, tenha reajuste médio de 5,5% ainda esse ano. O motivo do aumento não está vinculado à matéria prima, mas o reajuste do ICMS sob o produto, seja ele nacional ou importado. Por determinação do Governo, o ICMS de pneus de carga e de passeio vai ficar mais caro a partir de Dezembro. “Quando toda a sociedade clama pela redução de impostos, o CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, vinculado ao Ministério da Fazenda, pega a contramão da história”, lamenta Rinaldo Siqueira Campos, presidente da ABIDIPA.

O governo exige que fabricantes e importadores retenham o ICMS dos lojistas, no momento da comercialização dos pneus. O imposto é calculado sob uma “margem fictícia” estabelecida pelo próprio governo. Durante os últimos 26 anos, a tal margem para os pneus de carros de passeio era de 42%. Agora, o recolhimento será sob 52%. “Já era um absurdo imaginar que um lojista comprava um pneu por R$ 100,00, por exemplo, e vendia esse pneu por R$ 142,00. Agora, o percentual retido é ainda mais esdrúxulo. Nenhum ramo de atividade trabalha com essa margem de lucro imaginada pelo governo”, critica Siqueira Campos. Os pneus de carga terão o percentual de retenção alterado de 32% para quase 40%. 

 A alteração do convênio de ICMS 85/93 dispõe sobre substituição tributária nas operações com pneumáticos, câmaras de ar e protetores e foi publicada no Diário Oficial da União no dia 05 deste mês. Os lojistas ficam sem alternativa, pois têm o ICMS recolhido por antecipação, antes que possam vender o pneu. Os fabricantes e importadores também não. São obrigados a reter o imposto e repassar integralmente para os cofres públicos. “O Governo acha mais seguro e mais cômodo ter esses créditos via fabricantes e importadores. Mas no final das contas, é o consumidor quem vai pagar essa conta. Mais uma vez, freiam a possibilidade de crescimento do país”, lamenta Siqueira Campos.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

ABIDIPA É CONTRA AUMENTO DE IPI DE CARROS IMPORTADOS

ABIDIPA AVALIA DECISÃO DO GOVERNO DE AUMENTAR IPI DE CARROS IMPORTADOS
 “DIMINUIR O ‘CUSTO BRASIL’ DEVERIA SER A META” APONTAM OS IMPORTADORES


Para o presidente da ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, Rinaldo Siqueira Campos, reduzir o “custo - Brasil” seria medida mais eficaz do que aumentar o IPI dos carros que são fabricados fora do MERCOSUL e vendidos no Brasil. De acordo com ele, esse tipo de medida protecionista oferece uma visão míope da realidade do país. “São medidas que agem como âncoras não permitindo o Brasil posicionar-se em busca de um futuro promissor, em busca do seu próprio desenvolvimento”, avalia. De acordo com ele ao invés disso, o governo deveria preocupar-se com a reforma tributária, almejada há tempo pelo setor produtivo do país, o que nos fazem incapazes de competir em igualdade de condições com os produtos fabricados no exterior.

Siqueira Campos também lembra outros fatores que inviabilizam a concorrência do produto nacional com relação aos importados. A nossa logística de transporte, por exemplo, ainda guarda resquícios do século passado. “Não privilegiamos o transporte através de ferrovias e não usamos um sistema de hidrovias. Ainda apostamos, apenas, no transporte terrestre que isola metade da área territorial do país”, acusa, lembrando que a região norte do Brasil ainda carece de desenvolvimento por conta dessa estratégia equivocada.

O presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos, lembra ainda que a medida protecionista aos fabricantes nacionais de veículos carece, no mínimo, de uma análise mais profunda. “A rigor, nem as montadoras estabelecidas em nosso país podem ser consideradas empresas nacionais. São todas oriundas do mercado externo e que se instalaram aqui”, alerta. “Nossa capacidade de competitividade é menosprezada a todo instante”, provoca.

Siqueira Campos sugere que o Brasil deixe de culpar “os outros” e resolva seus problemas para que a indústria nacional consiga crescer e competir em igualdade de condições com as empresas de fora. “Só conseguiremos quando for possível diminuir nosso custo de produção e a burocracia em todas as esferas produtivas”, ensina. “Como é que o produto estrangeiro, mesmo com os custos de importação, frete, transporte, ainda consegue chegar com melhor qualidade e, muitas vezes, mais barato que os produtos fabricados no país?” pergunta. “Será que o brasileiro não está sendo lesado?”, conclui.


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EDITORIAL ABIDIPA - PNEUS IMPORTADOS. O VERDADEIRO EFEITO PARA O MERCADO BRASILEIRO


PNEU ASIÁTICO
OS VERDADEIROS EFEITOS DOS IMPORTADOS PARA O MERCADO BRASILEIRO



Há uma mistura de mito e preconceito quando falamos da influência negativa dos pneus asiáticos para o mercado brasileiro. Se existe algum malefício com o advento dos “chineses” no Brasil, o mesmo já tem sido combatido há algum tempo. É preciso saber que temos denunciado sistematicamente, junto aos órgãos responsáveis do Governo, as empresas que praticam fraude na importação e que declaram valores menores de compra desses produtos, além dos contrabandistas. Esses importadores não são a maioria, mas prejudicam não só as empresas nacionais como os próprios importadores que agem dentro das leis estabelecidas pelo governo brasileiro e a própria arrecadação de impostos para os cofres públicos.
Com relação aos produtos que entram legalmente em território nacional, são várias as razões para acreditar que eles têm contribuído positivamente para o mercado. A entrada dos pneus asiáticos forçou, através da competitividade, melhora na qualidade dos pneus fabricados no país. Quem não se recorda que os pneus nacionais, há algum tempo, mal suportavam o primeiro asfalto ruim que encontravam pela frente?
A melhora da qualidade do produto nacional veio atrelada ao custo mais atraente. Para competir com os importados, a indústria nacional se viu obrigada a demonstrar capacidade de concorrência também pelo preço. Há cinco anos, por exemplo, pneus nacionais para carros populares  custavam R$ 150,00. É o mesmo valor de mercado praticado atualmente.
Existe, também, “falsa impressão” de que os pneus importados tiram emprego no mercado nacional. Se a gente pensar que os pneus que vêm de fora contribuem para o superávit da balança comercial brasileira, veremos que há uma via de mão dupla e os benefícios são equiparáveis. Como importamos pneus, a balança comercial nos abre a possibilidade de exportar minério, soja, e outra infinidade de produtos. Feita a compensação em outros setores da economia.
O pneu asiático não tem custo barato que muitos chegam a acreditar. O que o Brasil precisa para competir de maneira sadia e eficaz com os importados, não é esse olhar discriminatório aos produtos asiáticos. Temos que baixar nossos custos de produção, diminuir a burocracia em todo o processo de produção, assim como reduzir a carga tributária que inviabiliza qualquer tipo de livre competição nesse mercado a cada dia mais globalizado. Temos que produzir competência. É a lei do livre mercado, da oferta e da procura, onde os mais competentes aceleram e chegam na frente.

Rinaldo Siqueira Campos
Presidente da ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

ABIDIPA REBATE CRÍTICA DO GOVERNO BRASILEIRO AOS PRODUTOS IMPORTADOS


ABIDIPA REBATE DECLARADA CRÍTICA BRASILEIRA A PRODUTOS IMPORTADOS
“ESQUECEMOS DE OLHAR PARA OS PRÓPRIOS PÉS”, DIZ PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO


O presidente da ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, Rinaldo Siqueira Campos, acha injusta a crítica do governo brasileiro contra os produtos importados, sobretudo oriundos do mercado chinês. “Só sabemos dizer que estamos sendo vítimas de um reduto que pratica mão de obra escrava e que, por isso, consegue ter preços mais competitivos que os nossos. A análise não deveria ser tão fria assim”, contesta.
De acordo com o representante maior da ABIDIPA, os empresários brasileiros são vítimas de uma carga tributária injusta e que essa é a principal razão pela dificuldade de competir com os importados. O custo da mão de obra, no país, chega a 100% de impostos. “Não se faz nada nesse sentido. Há quantos anos estamos aguardando pela propagada reforma tributária?”, pergunta.
“Há um ataque fortuito aos calçados chineses, por exemplo.”, cita Rinaldo Siqueira Campos. Ele lembra que, apesar do Brasil ser o maior fornecedor de matéria prima para a fabricação de calçados – o couro – nossas empresas não conseguem competir, por conta dos impostos excessivos aplicados por aqui. “Nossos executivos sequer perceberam as mudanças de hábitos, nos últimos anos. O sapato perdeu espaço para o sapatênis e nada foi feito para acompanhar essa mudança. Se eles tivessem investido numa empresa nacional para a fabricação de tênis, por exemplo, poderiam ter encontrado um meio para acompanhar as novas tendências mercadológicas.”, entende. O Brasil não tem uma fábrica nacional para competir com o tênis importado. “Não olhamos para os próprios pés”, provoca.
Siqueira Campos avalia que o mercado sofreu grandes mudanças nos últimos 15 anos. A busca global pela competitividade força o enxugamento de custos e a profissionalização. O que, segundo ele, não vem acontecendo no nosso país. “É uma das razões pela quais muitas empresas têm deixado o Brasil, migrando para países com maiores possibilidades de sucesso”.
A busca pela retomada do crescimento, entende o empresário, passa por uma mudança brusca de atitude. Segundo ele, é preciso parar de reclamar e de “pensar pequeno”, buscando maior eficiência e competitividade. No caso da importação de pneus, existe outra lacuna a se considerar: “Carecemos de fiscalização mais efetiva. Existem leis, mas elas não são aplicadas com o rigor que se espera e precisa”, avalia. De acordo com a ABIDIPA, muitos pneus continuam entrando no mercado brasileiro com um cartel de irregularidades que vai desde fraude na importação até o subfaturamento de produtos, lesando os cofres públicos. “Já fizemos essas denúncias para órgãos responsáveis e continuamos aguardando providências”, finaliza Siqueira Campos.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ABIDIPA AVALIA TENTATIVA ARGENTINA DE BARRAR PRODUTOS ESTRANGEIROS

ARGENTINA TENTA BARRAR PRODUTOS ESTRANGEIROS
ABIDIPA AVALIA QUE DUMPING NÃO DEVE SURTIR EFEITO




A ABIDIPA - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos entende que a recente decisão do governo da Argentina de criar medidas como o dumping para barrar a entrada de produtos estrangeiros naquele país é ineficaz e não deve surtir efeito prático para a economia local. "O Brasil tentou a mesma medida há dois anos e meio e os resultados têm sido incipientes", avalia Rinaldo Siqueira Campos, presidente da ABIDIPA.

 Este ano, o governo da Argentina aumentou de 400 para 600 itens a lista de produtos que precisam de licenças prévias de importação. De acordo com Siqueira Campos, o ideal seria barrar a entrada de mercadorias subfaturadas e qualquer tipo de fraude nos processos de importação,  a verdadeira razão dos problemas enfrentados, tanto pelo Brasil quanto pela Argentina.  "Tem produto que sai da China, por exemplo, e entra no Brasil  e é vendido no mercado brasileiro com preço inferior ao preço fob da mercadoria e ainda é preciso calcular o custo da importação”, considera.

O empresário cita como exemplo o pneu 295/80/R22.5  (pneu para caminhões) que custa na china em média 330 dólares fob. Ao chegar ao destino final, são aplicados 85 dólares de dumping e ainda os custos de importação que chegam a 80% do valor fob do produto. “Como é possível esse pneu ser vendido por 900 reais no mercado brasileiro? É essa conta que o Brasil e a Argentina precisam fazer na hora de tomar medidas para proteger as fabricais nacionais e incentivar a concorrência leal”, finaliza.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

GOVERNO APERTA CERCO CONTRA IMPORTAÇÃO IRREGULAR

GOVERNO APERTA CERCO CONTRA IMPORTAÇÃO IRREGULAR
REGRA MUDA DEPOIS DE QUASE UMA DÉCADA E TEM APOIO DA ABIDIPA



A ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos manifesta apoio à Instrução Normativa nº 1.169 de 29 de Junho de 2011, da Receita Federal do Brasil que estabelece procedimentos especiais no controle, na importação ou exportação de bens e mercadorias, diante de suspeita de irregularidade, punível com a pena de perdimento. A Instrução foi publica no último dia 30 no Diário Oficial da União e entra em vigor a partir daquela data. “Agora a Receita Federal tem instrumentos legais para os procedimentos de investigação junto aos importadores” comemora o presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos.

A referida Instrução Normativa substitui duas anteriores que datavam de 2001 e 2002. Pelas novas regras o procedimento especial de controle aduaneiro aplica-se a toda operação de importação ou de exportação de bens ou de mercadorias sobre a qual recaia suspeita de irregularidade punível com a pena de perdimento, independentemente de ter sido iniciado o despacho aduaneiro ou de que o mesmo tenha sido concluído.

As expectativas dão conta de que estará na mira da Receita Federal toda operação sob suspeita de autenticidade, decorrente de falsidade material ou ideológica, de qualquer documento comprobatório apresentado, tanto na importação quanto na exportação, inclusive quanto à origem da mercadoria, ao preço pago ou a pagar, recebido ou a receber;  falsidade ou adulteração de característica essencial da mercadoria; importação proibida, atentatória à moral, aos bons costumes e à saúde ou ordem públicas; ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou de responsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive a interposição fraudulenta de terceiro; existência de fato do estabelecimento importador, exportador ou de qualquer pessoa envolvida na transação comercial; ou falsa declaração de conteúdo, inclusive nos documentos de transporte. “Esperamos, agora, rigor na aplicação da lei. Só assim poderemos ter um mercado leal e competitivo”, finaliza Siqueira Campos.

ABIDIPA AVALIA DECISÃO DO GOVERNO DE CRIAR AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA.

ABIDIPA AVALIA DECISÃO DO GOVERNO DE CRIAR AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA.
MEDIDA É PARA COMBATER IMPORTAÇÃO IRREGULAR.


De acordo com a portaria nº 149 publicada no dia 17/06/2011 no Diário Oficial da União, fica criada a Agência de Inteligência de Comércio Exterior (GI-CEX). A Agência é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O principal objetivo dela é o combate a práticas desleais e comércio exterior. De acordo com a ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, a decisão do Governo tem o apoio da categoria porque vai beneficiar o setor. “Os eventuais fraudadores perderão espaço e aqueles importadores que trabalham com procedimentos corretos terão motivação no trabalhar dentro da legalidade”, considera o presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos.

Pela portaria, a Agência de Inteligência do Comércio Exterior tem as seguintes atribuições: identificar setores e produtos propensos às práticas desleais e ilegais no comércio exterior; propor diretrizes, prioridades e medidas para a detecção das práticas desleais e ilegais no comércio exterior e para o seu combate; e estabelecer canais de comunicação e cooperação com os órgãos anuentes no comércio exterior para a obtenção de informação e conhecimentos para detectar e combater as práticas citadas acima.

O presidente da ABIDIPA, ao apoiar essa iniciativa do Governo Federal, lembra da operação conjunta realizada recentemente em oito estados e no Distrito Federal, no combate a importação irregular de tecidos da China. No final do mês passado, Polícia Federal e Receita Federal prenderam 15 pessoas e indiciaram outras 73. Elas poderão responder pelos crimes de evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, descaminho e formação de quadrilha. Na referida apreensão, foram apreendidas mil toneladas de tecido. “Quando são retirados de operação aqueles que cometem crimes e fraudes, o mercado fica mais leal e competitivo”, finaliza.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

IMPORTADORES TEMEM POR FUTURO COM FIM DE BENEFÍCIOS FISCAIS

DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL PODE COMPROMETER CRESCIMENTO DO PAÍS


A ABIDIPA - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos mostra preocupação com recente medida do STF - Supremo Tribunal Federal de cancelar benefícios fiscais que haviam sido concedidos pela Lei Distrital nº 2.488/99. Os Governos Estaduais, pautados pela guerra fiscal que move as unidades da Federação transformaram-se na esperança dos empresários para pressionar a União contra a decisão do STF. “Seria salutar que cada Estado pudesse oferecer seus atrativos fiscais para uma livre
concorrência fiscal como fazem as empresas em um mercado competitivo”
, aponta o presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos. “O crescimento da produção industrial e a manutenção do nível de emprego estão diretamente relacionados com os custos baixos, o que quer dizer também impostos justos”, considera Siqueira Campos.

O cancelamento dos benefícios fiscais, de acordo com o entendimento de alguns juristas, pode ter uma vertente ainda mais grave. Há o entendimento de que a decisão do Supremo Tribunal Federal tenha aplicação retroativa. Ou seja, com a cobrança dos tributos dos últimos cinco anos. “Seria um golpe do qual muitas empresas não conseguiriam assimilar e assim o Brasil, 27 países e centenas de entendimentos jurídicos sendo sempre possível um se sobrepor a outro, causando sempre uma interpretação jurídica.”, entende o empresário.

“A união deveria permitir às unidades da federação agir como empresas. Ou seja, estabelecendo entre elas uma concorrência na tentativa de atrair novas empresas e investimentos e não agindo de maneira autoritária, limitando-as na simples missão de administrar suas crises e dificuldades que serão inevitáveis”, alerta Siqueira Campos.

Na primeira semana de julho, quando deve acontecer a próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), o Governo do Distrito Federal vai pedir que as demais unidades da Federação validem a concessão do financiamento de 70% do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços. É uma tentativa de proteger as empresas afetadas pela decisão STF. Assim, os inscritos no programa não teriam que ressarcir os cofres públicos. “Vivemos momento delicado e de muita expectativa. Qualquer decisão governamental, agora, pode comprometer a saúde financeira das empresas”, aponta Siqueira Campos. O presidente da ABIDIPA reforça, ainda, a necessidade de imediata reforma tributária no país. “É o caminho único para diminuir os prejuízos que atravancam o crescimento das empresas e, portanto, de toda a nação”, finaliza.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

IMPORTADORES DE PNEUS SOFREM PARA ATENDER MERCADO BRASILEIRO

DE CILLO COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
ASSESSORIA DE IMPRENSA



SUGESTÃO DE PAUTA:

IMPORTADORES DE PNEUS SOFREM PARA ATENDER MERCADO BRASILEIRO
Reunidos em São Paulo, eles apontam dificuldades enfrentadas pelo setor



Não há apenas um único fantasma a perturbar os importadores de pneus que operam no mercado brasileiro, mas uma soma deles. Em reunião, em São Paulo, convocada pela ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus Automotivos, a categoria aponta alguns dos maiores problemas que eles têm enfrentado para operar no mercado nacional. Durante encontro que durou certa de 4 horas, eles elegeram suas maiores dificuldades. Entre elas, está o dumping imposto pelo Governo Federal para que os pneus de carga importados possam ser negociados em mercado brasileiro. O dumping é uma sobretaxa aplicada sobre o pneu chinês que entra no mercado nacional.
Outra dificuldade é encontrar fabricante de fora disposto a vender para o nosso mercado. “Eles têm optado pelo mercado externo, como os Estados Unidos, onde é possível comercializar com preço mais atraente”, aponta Rinaldo Siqueira Campos, presidente da ABIDIPA.
A burocracia governamental para a obtenção das licenças de importação é talvez um dos principais pontos de entrave, de acordo com a ABIDIPA. “Somos obrigados a conviver com contínuas mudanças e novos regulamentos para concessão de licença e as vezes na espera longa para estas concessões o que trás prejuízo de todas as formas para nossos embarques”, reclama Siqueira Campos.



 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

SUGESTÃO DE PAUTA: MOROSIDADE ATRAPALHA IMPORTADORES DE PNEUS

IMPORTADORES DE PNEUS RECLAMAM MOROSIDADE DO GOVERNO:

LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO TÊM SIDO DEFERIDAS EM 20 DIAS
Prática era deferimento das licenças em até 48 horas


O presidente da ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos, Rinaldo Siqueira Campos, queixa-se da demora do Governo Federal na liberação das licenças de importação para a remessa de pneus de outros continentes para o Brasil. De acordo com ele, há um mês, a prática para o deferimento dos produtos passou de 48h para cerca de 20 dias. A liberação das licenças de importação é responsabilidade do DECEX – Departamento de Exportações de Comércio Exterior que é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Não há motivo aparente para que essa prática tenha sido a adotada. Só podemos deduzir que a manobra faça parte de medidas protecionistas do Governo Brasileiro contra os produtos importados”, considera Rinaldo Siqueira Campos.

A demora no deferimento das licenças de importação pode prejudicar o setor, nos próximos dias. O abastecimento de pneus, no país, já sofre com o abastecimento regular por uma série de motivos: aquecimento nas vendas no mercado nacional e também no exterior, elevação do preço da matéria-prima para a fabricação dos pneus, queda no preço do dólar, por exemplo. Em alguns casos, os produtos fabricados no país não têm conseguido atender à demanda nacional, como pneus para caminhões e carretas, por exemplo. “Os importados têm colaborado no sentido de frear um eminente colapso no abastecimento de pneus no mercado brasileiro. Mas essas medidas do Governo Federal estão na contramão das necessidades e devem prejudicar o país”, aponta Siqueira Campos.

O presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos coloca-se à disposição para outros esclarecimentos que se fizerem necessários.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

IMPORTADOS FREIAM COLAPSO NO FORNECIMENTO DE PNEUS NO BRASIL

DE CILLO COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
ASSESSORIA DE IMPRENSA




PNEUS IMPORTADOS EVITAM COLAPSO NO MERCADO BRASILEIRO, MAS SOFREM BARREIRAS DO GOVERNO
Reajuste da matéria prima foi de 15% nos últimos 30 dias e Brasil já sofre falta do produto

        A ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos estima que o preço da matéria-prima para a fabricação de pneus sofreu novo aumento, entre Março e Abril. O reajuste, em média, atingiu 15% o que, somado a outros fatores, colocam o país em risco quanto ao abastecimento regular do produto. Outros fatores que pesam para um possível desabastecimento são: crescimento da indústria automobilística nacional e a desvalorização do dólar frente à moeda brasileira. “Não fosse os importadores, o Brasil estaria em situação ainda mais grave”, lembra o presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos. Aproximadamente 30% dos pneus consumidos no país são importados.
        Os pneus importados oferecem diversidade de opções e preços e a mesma qualidade em relação àqueles fabricados no país. “As cinco fabricantes que atuam no mercado nacional, em alguns casos também importando produtos para atender à demanda, não conseguiriam atender a demanda brasileira”, garante Siqueira Campos. Hoje, o Brasil conta com mais de 100 importadores em atividade.
        Siqueira Campos também salienta a importância dos importadores para regulação do mercado. “Os importadores ajudam a equilibrar o mercado nacional, oferecem produto de excelente qualidade e ainda credenciam o Brasil para atuar no comércio internacional, abrindo uma via de mão dupla para que possamos oferecer produtos nacionais ao exterior”, exemplifica.
        Os importadores previam reajuste médio de 10%, ao consumidor, a partir de Abril. Em alguns casos esse aumento ainda não foi repassado. “Depende do estoque de cada importador. Aquele que ainda tem pneus estocados consegue segurar o preço que, cedo ou tarde, será reajustado”, afirma o presidente da ABIDIPA.  Os dez maiores importadores do país trazem, por mês, cerca de mil contêineres. Um contêiner significa a entrada aproximada de 1.500 pneus no nosso mercado.
        Outro dado interessante para mostrar a força dos importadores no mercado nacional: Muitas das montadoras que atuam no país só conseguem atender à demanda de suas unidades produtoras por conta das empresas que trazem pneus de outros continentes. Veja alguns exemplos: Os pneus da marca Kumho abastecem as montadoras de carros coreanos; os pneus Yokohama atendem às montadoras japonesas no mercado brasileiro; os pneus Gtradial abastecem a linha de produção nacional da GM; os pneus MAXXIS atendem, com exclusividade, os quadriciclos da HONDA e os automóveis Ford Fusion que entram no mercado brasileiro, mas são fabricados no México; e ainda, os pneus DUNLOP que atendem montadoras européias que atuam por aqui, a Volkswagen, por exemplo.
        Em que pese a comprovada importância dos importados para o mercado nacional, a ABIDIPA lembra que há três anos, os importadores vêm sofrendo com as barreiras impostas pelo governo brasileiro. “Eles sobretaxaram os pneus chineses, o que atingiu 40% dos importadores; criaram barreiras não tarifárias, mas igualmente prejudiciais. Por conta da burocracia, pneus que poderiam entrar no mercado em 72 horas demoram até 12 dias para serem liberados.”, lembra Siqueira Campos que segue exemplificando as dificuldades do setor. “As normas criadas pelo IBAMA para a liberação das licenças de importação não são esclarecedoras e atrapalham o processo”, garante. “Sem os importados, o mercado brasileiro estaria diante de um colapso. Não haveria pneu suficiente para atender à crescente demanda do mercado nacional. Por isso, precisamos da sensibilidade das nossas autoridades”, finaliza.


terça-feira, 15 de março de 2011

REAJUSTE NA MATÉRIA PRIMA PROVOCA AUMENTO NO PREÇO DE PNEUS


DE CILLO COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
ASSESSORIA DE IMPRENSA

PNEUS VÃO SOFRER REAJUSTE DE PREÇO POR CONTA
DO AUMENTO NA MATÉRIA PRIMA
ABIDIPA afirma que o reajuste da matéria prima foi superior a 100% nos últimos 12 meses
               A ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos tem mostrado preocupação com o crescente reajuste no valor da matéria prima que serve de base para a fabricação de pneus. Com isso, prevê aumento de preço nos próximos dias. De acordo com a ABIDIPA, o primeiro reajuste, de 10%, deve ser aplicado em Abril. O outro, em Junho, deverá atingir cerca de 6%.
              “Toda a cadeia produtiva deverá ser afetada com o reajuste, pois o aumento no valor dos fretes, por exemplo, deverá ser repassado ao consumidor”, explica o presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos.  De acordo com ele, há risco ainda, do mercado brasileiro sofrer com o desabastecimento do produto, nos próximos meses. “O aquecimento do mercado internacional é outro fator que pesa nesse desequilíbrio”, garantiu.
               A borracha e o petróleo são matérias primas básicas para a fabricação dos pneus. De um ano para cá, o preço da tonelada dessa matéria prima, no mercado internacional, subiu de U$ 2.500,00/tonelada para U$ 5.400,00/tonelada. O aumento foi superior a 100%. “Na crise cambial a matéria prima chegou a custar cerca de U$ 1.000,00 e agora convivemos com um aumento que força o repasse”, lembra o presidente.
              O reajuste no preço deve atingir os pneus importados e também aqueles que são produzidos no país. “Para fabricantes ou importadores, a matéria prima vem de fora, portanto todos foram atingidos pela elevação nos preços”, reforça Siqueira Campos.
FALTAM PNEUS PARA CARRETAS E CAMINHÕES NOVOS
                O aquecimento no mercado da Europa e dos Estados Unidos e o reajuste no preço da matéria prima, cotada em dólares, já refletem no mercado nacional.  As montadoras do seguimento de pesados – carretas e caminhões –registram falta de pneus para suprir a demanda há cerca de um ano. “Atualmente, alguns desses veículos tem saído das fábricas e chegado às concessionárias sem pneus”, informa Siqueira Campos.

domingo, 6 de março de 2011

PNEUS VÃO SUBIR DE PREÇO NO BRASIL

Nos próximos dias, pneus importados - e mesmo aqueles fabricados no Brasil - deverão ter reajuste de preço. Os importadores estão preocupados com o constante aumento da matéria prima no mercado internacional e por isso, alertam que o repasse deverá ser feito à partir do mês que vem.
Depois do carnaval, a ABIDIPA  - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos deverá divulgar mais detalhes da situação. Aguardem.

quarta-feira, 2 de março de 2011

REUNIÃO DA ABIDIPA EM SÃO PAULO

Representantes da ABIDIPA - Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos estão reunidos hoje, 3, em São Paulo. O encontro tem por finalidade traças novas estratégias dos importadores no que diz respeito à categoria.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

NOVO GOVERNO É A ESPERANÇA DOS IMPORTADORES DE PNEUS

NOVO GOVERNO É A ESPERANÇA DOS IMPORTADORES
CONTRA SUBFATURAMENTO NA ENTRADA DE PNEUS NO BRASIL
ABIDIPA dá exemplos do tamanho do prejuízo com atual tabela de parametrização de preços

                         A ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos tem renovada a esperança de que o novo Governo Federal possa sinalizar positivamente quanto a mudanças na tabela de parametrização para a importação de pneus para o Brasil. Tanto isso é verdade que a ABIDIPA acaba de enviar comunicado aos órgãos governamentais dando exemplos claros do tamanho do prejuízo que a atual tabela do DECEX – Departamento de Operações de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior representa para o setor e também para os cofres públicos.
De acordo com a associação que representa dezenas de importadores legalmente estabelecidos no país, a atual tabela tem favorecido os importadores de má fé que acabam operando irregularmente. “Aqueles que pagam seus tributos legalmente não têm conseguido competir por conta dessa brecha estabelecida”, reclama o empresário Ricardo Siqueira Campos, presidente da ABIDIPA.
                         Para entender a reclamação dos importadores, basta verificar que o subfaturamento pode atingir índices que vão de cerca de 25% a até 100% dos pneus.  Acompanhe alguns exemplos na simulação especialmente desenvolvida com esse propósito com pneus coreanos da marca NEXEN:

TIPO DE PNEU         QUANTIDADE      PESO      PREÇO REAL    PREÇO TABELA        TOTAL REAL       TOTAL       %
                                                   (USD)               DECEX                                               DECEX        SUBFATURADO


255/60 R18 108H RO-542         370      16,20     72,03                39,24               26.551,10          14.517,47             -45,5
225/35 ZR20 XL 90Y N6000      288      10,88     80,85                26,35               23.284,80            7.589,19             -67,4
265/50 R20 XL 111V RO-HP      256      16,82     85,60                40,74               21.913,60          10.428,94             -52,4
295/35 R24 XL 110V RO-HP       50       18,78   164,78                45,49                 8.239,00            2.274,26             -72,4

                      A sugestão da ABIDIPA, com base nos exemplos acima enviados aos órgãos competentes, é a de que o Governo Federal reveja a tabela de parametrização dos pneus importados. “A sugestão é que a tabela de importação deixe de considerar apenas o peso dos produtos, mas leve em consideração também o aro de cada pneu”, sugere Siqueira Campos.
                     A Associação dos Importadores enviou essa sugestão, mais uma vez, ao Ministério da Fazenda, Secretaria da Receita Federal, Coordenadoria Geral de Administração Aduaneira – COANA e também ao Subsecretaria de Tributação e Contencioso da Receita Federal e aguarda por um posicionamento favorável do Governo.  “Alguns importadores, recebem nota fiscal superfaturada ou utilizam do artifício de trades que fazem a intermediação da importação de mercadorias para trocar os envoices e encaminhar as mercadorias com preços subfaturados e reduzindo impostos e custo do produto”, acrescenta o presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos.
                   “É difícil quantificar o prejuízo porque os dados contábeis dessas empresas nem sequer aparecem e seus estoques são voláteis, entram rapidamente e são comercializados na mesma velocidade”, informa Siqueira Campos. A informação é de que algumas dessas empresas fazem importações subfaturadas ou ainda contrabandeadas. Sobre isso, a Polícia Federal também foi comunicada pela ABIDIPA. A associação, com base em denuncias, tem conseguido mapear a rota de entrada de pneus contrabandeados em território brasileiro.

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Contatos para entrevista:
ASSESSORIA DE IMPRENSA
NIVALDO DE CILLO                          
(11)  7744.8728   -   ID 11* 80625

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Jornalista se faz passar por investidor e revela esquema para entrada de pneus irregulares no país

A reportagem (íntegra abaixo) foi veicula pelos veículos de comunicação dos Diários Associados, em Minhas Gerais. Na edição deste domingo, o jornalista Bruno Freitas mostra os detalhes dessa operação.
Acompanhe.
O link é:
http://oimparcial.vrum.com.br/app/301,19/2011/02/06/interna_noticias,43348/recauchutagem-fiscal.shtml



Recauchutagem fiscal

Subfaturamento de pneus via Porto Livre de Montevidéu tem lesado Receita Federal em R$ 350 milhões ao ano. Solução está em revisar preços da tabela de importação
Bruno Freitas - Estado de Minas
Publicação: 06/02/2011 14:52 Atualização: 06/02/2011 17:35


Enviado especial a Montevidéu, Ciudad Del Leste (Paraguai) e Pedro Juan Caballero (Paraguai) - Entre as alamedas e históricos edifícios de Montevidéu, o Porto Livre ocupa toda a costa Oeste da parte velha do município. Instituído na década de 1990, o sistema de incentivo comercial na área portuária permite a livre circulação de mercadorias, sem pagamento de impostos, e prazo indeterminado para armazenagem, como se o proprietário da carga estivesse utilizando um depósito dentro de sua própria empresa. É deste enorme complexo que começa um poderoso comércio de importação subfaturada de pneus que tem lesado os cofres da Receita Federal brasileira em R$ 350 milhões ao ano.

Para conhecer de perto como funciona a importação, a reportagem do Estado de Minas foi até a capital uruguaia e se reuniu com um gerente logístico e um despachante aduaneiro como se fosse investidor interessado no ramo.

No rastro das facilidades
Baixo investimento é uma das vantagens do subfaturamento de pneus via Uruguai. Associação denuncia fronteira paraguaia, com pouca fiscalização, como rota de entrada.

Num dos vários escritórios da cidade velha de Montevidéu, mundialmente conhecida pelo churrasco de Parilla e atualmente marcada pela maciça presença de veículos de fabricação chinesa nas ruas (e no próprio porto), os engravatados agentes portuários não hesitaram em oferecer duas possibilidades de negócio a um desconhecido, porém aparentemente abastado interessado: importar os pneus já com a nota fiscal subfaturada ou utilizar trades, empresas intermediárias que fazem a troca de notas fiscais, no próprio Uruguai, em Miami ou no Panamá.

As principais vantagens do subfaturamento de pneus importados, ressaltaram os agentes portuários, estariam no baixo investimento — cerca de US$ 50 mil para um lote inicial de seis a oito contêineres, contra US$ 90 mil que seriam necessários para importar por um porto brasileiro, fora a possibilidade de estoque e entrega dos pneus a curto prazo.

Do Uruguai, os componentes enviados pelos profissionais poderiam chegar ao Brasil por navio, sendo reexportados sem o pagamento de taxas, ou em caminhões, entrando no país pelo Rio Grande do Sul, uma das rotas denunciadas pelo presidente da Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos (Abidipa), Rinaldo Siqueira Campos. “Parte da carga de pneus subfaturados que entra no Brasil passa pela Argentina e Paraguai, o que só faz sentido driblando os impostos destes países. Outra parte dos pneus entra no Brasil sem os documentos fiscais, sendo estes direcionados ao empresário paraguaio Nabil Chamsedinne”, afirma o executivo.

Esquema A Abidipa aponta a Sunset S.A.C.I.S., empresa de Chamsedinne, como principal importadora de quase 2 milhões de pneus subfaturados, principalmente de origem asiática, no Paraguai, em 2010. A denúncia foi protocolada à Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, Receita Federal e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), em documentos ao qual o Estado de Minas teve acesso. Nos ofícios, o presidente da Abidipa relata que o esquema de Nabil teria começado há cerca de três anos, com uma média de três contêineres importados ao mês e hoje alcançaria a incrível marca de 200 contêineres mensais. “Cerca de 10 empresas fazem a distribuição dos pneus dentro do país. Essas empresas duram em média seis meses para não serem alcançadas pela Receita Federal”, alega Campos.

Uma das empresas, que estaria envolvida, é a Distribuidora de Produtos Pneumáticos Titan Ltda, com sede em Belo Horizonte. A situação cadastral da empresa junto ao Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), no entanto, está suspensa desde 6 de dezembro de 2010.

Entre as marcas de pneumáticos citadas na denúncia estão Clear, Maxxis, Wanli, Good Ride, Rotalla, Ling Long e West Lake. Na Impar (Importadora Paraguaya S.R.L.), outra empresa de Chamsedinne que funciona numa das vias de maior tráfego de Ciudad Del Leste, são oferecidos pneumáticos das quatro últimas marcas da lista. A segurança da loja, como em outras empresas do Paraguai, é reforçada por homens armados com escopetas.
Na importadora Inpar, uma das empresas de Chamsedinne, em Ciudad Del Leste, a segurança é feita com homens armados com escopetas (Beto Magalhães/EM/D.A PRESS)
Na importadora Inpar, uma das empresas de Chamsedinne, em Ciudad Del Leste, a segurança é feita com homens armados com escopetas


Fácil entrada Do Paraguai, os pneus do esquema da Sunset entrariam no Brasil por caminhões carregados por contêineres pela Ponte da Amizade, onde a fiscalização da Receita Federal aborda somente veículos suspeitos, ou por Pedro Juan Caballero, cidade marcada pelo forte comércio de produtos eletrônicos e cuja fronteira com o Brasil é delimitada por ruas de livre acesso, em que o pagamento de impostos é facultativo. “Segundo o Sr. Nabil, toda essa operação é protegida e tem a conivência de autoridades fiscais e policiais de ambos os países envolvidos”, garante Rinaldo.

Ao Estado de Minas, Nabil Chamsedinne disse estar surpreso com a denúncia. “Somos uma exportadora de pneus e trabalhamos no segmento há mais de 25 anos. Não temos nenhuma empresa comercial no Brasil. O que fazemos é vender para importadores brasileiros, e eles devem estar de acordo com a regulamentação do país. Não tenho conhecimento de como eles fazem a importação dos pneus, não tenho nada no Brasil nem moro lá. Quem deve fiscalizar isso é a Receita Federal e a Polícia Federal”, defende o empresário.

Solução Tanto importadores, que cumprem obrigações fiscais, quanto fabricantes de pneus instalados no país têm sido prejudicados com o subfaturamento, afirma o presidente da Abidipa. “A solução é que a tabela de preços para concessão de licença de importação, emitida pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex), órgão do Mdic, deixe de considerar apenas o quesito peso, que não leva em conta uma série de fatores, como o aro de cada pneu. Os atuais parâmetros estabelecidos pelo Decex são facilmente burlados por importadores de má-fé”.

Rinaldo, que também é proprietário de empresa de importação e distribuição em Brasília, cita como exemplo de subfaturamento o preço de um pneu aro 13 importado com e sem nota fiscal adulterada. “A prática tem possibilitado que a medida, muito utilizada em carros mais simples, chegue ao Brasil por até US$ 15,06. Só que o preço mínimo de mercado deste tipo de pneu é US$ 22,01, uma diferença de cerca de 30%”. A desigualdade fica ainda maior entre os pneus de aros 15 a 24, que chegam a custar a metade nas notas fiscais. “Principalmente nos pneus de alta performance, a partir do aro 17, a discrepância entre o preço real e o subfaturado alcança 100%”, diz Campos.

Para o Mdic, uma análise estatística mais apurada da importação dos pneus depende da indústria nacional. O órgão sugere, via assessoria de imprensa, que os fabricantes solicitem ao Departamento de Negociações Internacionais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) que leve a discussão sobre a definição de preços dos pneus por meio de peso ao âmbito do Mercosul. “Assim a Nomenclatura Comum do Mercosul seria mais detalhada, o que possibilitaria o acompanhamento mais preciso sobre cada um dos tipos de pneus”, informa o Mdic. 

Caminho do crime
Como os pneus subfaturados chegam ao Brasil, conforme a denúncia da Abidipa


Na maioria asiáticos, os pneus chegam ao Uruguai de navio, em contêineres, e desembarcam no Porto Livre de Montevidéu (Beto Magalhães/EM/D.A PRESS)
Na maioria asiáticos, os pneus chegam ao Uruguai de navio, em contêineres, e desembarcam no Porto Livre de Montevidéu


Do estoque do Porto Livre de Montevidéu, parte dos pneus seriam enviados ao Brasil em caminhões sem as notas fiscais, estas encaminhadas ao empresário paraguaio Nabil Chamsedinne. Outra parte dos pneus seguiria de caminhão para o Paraguai passando pela Argentina (Beto Magalhães/EM/D.A PRESS)
Do estoque do Porto Livre de Montevidéu, parte dos pneus seriam enviados ao Brasil em caminhões sem as notas fiscais, estas encaminhadas ao empresário paraguaio Nabil Chamsedinne. Outra parte dos pneus seguiria de caminhão para o Paraguai passando pela Argentina


Do Paraguai, os caminhões chegam ao Brasil passando pela Ponte da Amizade, entre Ciudad Del Leste e Foz do Iguaçú (PR), e por Pedro Juan Caballero, cujas ruas e avenidas tem acesso livre à Ponta Porã (MS). Para cada quatro contêineres que atravessam a fronteira, apenas um ou dois recolheriam tributos para disfarçar e legalizar a operação (Beto Magalhães/EM/D.A PRESS)
Do Paraguai, os caminhões chegam ao Brasil passando pela Ponte da Amizade, entre Ciudad Del Leste e Foz do Iguaçú (PR), e por Pedro Juan Caballero, cujas ruas e avenidas tem acesso livre à Ponta Porã (MS). Para cada quatro contêineres que atravessam a fronteira, apenas um ou dois recolheriam tributos para disfarçar e legalizar a operação


No Brasil, empresas que teriam adquirido os pneus oriundos da importação fraudulenta receberiam a carga (Beto Magalhães/EM/D.A PRESS)
No Brasil, empresas que teriam adquirido os pneus oriundos da importação fraudulenta receberiam a carga

 (Beto Magalhães/EM/D.A PRESS)